Você sabia que a obesidade já é uma realidade para 18,9% dos brasileiros? É o que mostra os dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). O sobrepeso, hoje, atinge mais da metade da população (54%) – em muitos casos, este está relacionado à síndrome metabólica. O termo descreve um conjunto de fatores de risco metabólico que manifesta-se em algumas pessoas, aumentando suas chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes.
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A síndrome metabólica tem como base a resistência à ação da insulina. Isto é: ela age menos nos tecidos, obrigando o pâncreas a produzir mais insulina e elevando o seu nível no sangue. Para tentar driblar essa situação, tome alguns cuidados: evite uma alimentação rica em carboidratos simples, gorduras saturadas e saia do sedentarismo. Além disso, o tabagismo pode aumentar o risco cardíaco e potencializar as consequências da síndrome metabólica ao coração. O histórico familiar de problemas cardíacos também é importante quando analisamos o impacto da doença no organismo.
Quais são os principais fatores de risco?
- Grande quantidade de gordura abdominal – Em homens cintura com mais de 102 cm e nas mulheres maior que 88cm;
- Baixo HDL (“bom colesterol”) – Em homens menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do que 50mg/dl;
- Triglicerídeos elevado (nível de gordura no sangue) – 150mg/dl ou superior;
- Pressão sanguínea alta – 135/85 mmHg ou superior ou se está utilizando algum medicamento para reduzir a pressão;
- Glicose elevada – 110mg/dl ou superior.
Qual o Tratamento?
O aumento da atividade física e a perda de peso são as melhores formas de tratamento, mas pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar os fatores de risco. Entre eles estão os chamados “sensibilizadores da insulina”, que ajudam a baixar a açúcar no sangue, os medicamentos para pressão alta e os para baixar a gordura no sangue.
Se você identificou em seu organismo alguns dos fatores descritos acima, procure um profissional. O endocrinologista é o especialista em hormônios e metabolismo, que pode fazer o diagnóstico, tratamento e acompanhamento mais adequado se você tiver a síndrome. Saiba mais informações no site da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.