Quando falamos em longevidade, pensamos em uma vida longa e com qualidade, ou seja, livre de doenças e a saúde mental preservada. Para cuidar da parte física, medidas de rotina como seguir uma alimentação balanceada e nutritiva, fazer exercícios físicos regularmente e dormir bem são bastante conhecidas.
Agora, os cientistas afirmam que pensar na saúde do cérebro também tem papel fundamental para aumentar a longevidade. Vamos entender como isso pode ser feito.
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Os 6 pilares da saúde do cérebro
1. Exercício físico – Pessoas que se exercitam regularmente têm risco menor de desenvolver doença de Alzheimer e demência. A atividade aumenta o fluxo de sangue para o cérebro, estimula a memória e o aprendizado e ainda melhora o humor;
2. Dieta mediterrânea – Com o envelhecimento, ocorre a oxidação das células cerebrais. Uma dieta rica em antioxidantes, como a mediterrânea, combate esse processo. A dieta tem como base verduras, legumes, frutas, cereais integrais, grãos, castanhas, sementes, e gorduras boas (como peixes, azeite, abacate). Laticínios, ovos, carnes e açúcar entram com moderação;
3. Check-up regular – Além de ir ao médico e fazer exames, é preciso seguir as recomendações específicas para o seu caso, inclusive no que diz respeito à saúde mental. Lembrando que, quando não tratadas, doenças como diabetes, hipertensão, obesidade e depressão podem levar à demência;
4. Estudar e ler – Não são só as palavras-cruzadas que exercitam o cérebro. Estudar uma língua estrangeira, aprender cálculos e ler livros de histórias são atividades que melhoram o funcionamento do cérebro, estimulam o aumento de neurônios e previnem demência;
5. Ter uma vida social – Interagir com outras pessoas (inclusive de forma virtual) previne a perda de memória. Um estudo feito na Universidade Harvard acompanhou um grupo de indivíduos ao longo de 80 anos e concluiu que o relacionamento e a vida social são fatores importantes para a longevidade;
6. Dormir e meditar – Um sono reparador mantém as energias em alta, melhora o humor, fortalece a imunidade e combate o acúmulo de substâncias relacionadas ao aparecimento da doença de Alzheimer. Meditar é uma forma eficiente de reduzir o estresse.
Saiba mais sobre os benefícios que a prática regular de meditação traz à saúde a seguir.
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Meditação tem papel fundamental na longevidade
Estudo sobre os efeitos do treinamento de meditação, publicado na revista norte-americana NeuroImage, concluiu que o cérebro de quem medita é mais eficiente. No estudo, um teste complexo de sustentação da atenção foi realizado com pessoas que meditavam havia três anos e pessoas que não meditavam.
O resultado foi que, para ter o mesmo desempenho na tarefa, quem não meditava precisava ativar várias áreas do cérebro a mais em comparação com quem meditava. É como se quem não meditasse precisasse fazer mais esforço para realizar o mesmo desafio.
Outro estudo, feito na Universidade de Harvard, mostrou que quem medita tem algumas áreas do cérebro mais espessas do que quem não medita, e isso ajudaria a fortalecer a saúde do cérebro. Esse estudo também apontou uma queda na liberação de cortisol, o hormônio do estresse, no organismo de quem tem a meditação como hábito.
E, falando em saúde emocional, pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco concluíram em estudo que o modo como você encara a vida e lida com o estresse também é fator determinante quando se busca longevidade.
Esses especialistas disseram que a meditação acalma o excesso de pensamentos e ensina a pessoa a lidar melhor com as emoções, evitando tensão e sofrimentos desnecessários.
Ficou empolgado com tantos benefícios da meditação? Aprenda agora como incluir a prática na sua rotina.
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4 passos para começar a meditar sozinho
1. Encontre um local – Com o tempo de prática, você vai ser capaz de meditar em qualquer lugar, a qualquer hora, mas no início, é interessante destinar um espaço específico para isso. É interessante que esse espaço seja silencioso ou com poucos ruídos e que permita que você não seja interrompido durante alguns minutos;
2. Fique em uma posição confortável – Aqui o que importa é o seu bem-estar. Você pode meditar deitado, sentado em uma cadeira ou em qualquer outra posição que permita que o seu corpo esteja alinhado;
3. Escolha uma forma de meditação – Ainda que existam diversas maneiras de meditar, todas carregam o mesmo propósito: desenvolver o autoconhecimento. Nesse aspecto, um aplicativo de meditação pode ajudar você. Em geral, eles categorizam os tipos de meditação, indicam a forma de conduzir o processo mental, a respiração e, de quebra, montam planos para o seu desenvolvimento dentro da prática.
4. Crie um hábito – Isso é fundamental para que você possa, de fato, obter os benefícios da meditação para sua saúde e longevidade. Se possível, tente praticar todos os dias, de preferência em um mesmo horário, mesmo que sejam por poucos minutos. Assim, o seu corpo e a sua mente ficaram acostumados a essa nova rotina. A saúde do cérebro e do organismo como um todo agradecem!
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