Você provavelmente já teve uma noite ruim e não conseguiu descansar como queria, não é mesmo? Provavelmente, também sentiu as consequências negativas disso no dia seguinte. Justamente pelos vários prejuízos desencadeados, é fundamental acompanhar esse fenômeno e observar se ele está sendo frequente, caracterizando-se como Insônia.
Mas, afinal, o que é a Insônia?
Segundo a ABS (Associação Brasileira do Sono), um a cada três brasileiros sofre com a insônia. A mesma instituição confirmou também que mais de 73 milhões de brasileiros encontram dificuldades para dormir bem (o número é equivalente a soma dos habitantes de São Paulo, Minas Gerais e Goiás). Preocupante, não é mesmo?
Esse distúrbio é definido pela falta de sono ou pela dificuldade em conseguir manter um repouso constante durante a noite. Normalmente, o problema está relacionado a fatores como hábitos de sono, depressão, ansiedade, sedentarismo e até mesmo ao uso de alguns medicamentos. Várias dessas causas, por sua vez, são consequências diretas ou indiretas de todo o estresse e das preocupações da rotina, cada vez mais frequentes no mundo moderno.
O diagnóstico pode ser feito pelo próprio paciente, já que os sintomas são perceptíveis durante o dia: dificuldade de concentração, irritabilidade, cansaço, fadiga, sonolência, entre outros.
Como evitar o distúrbio?
Ainda que seja quase impossível escapar do estresse e da correria do dia a dia, alguns hábitos simples podem fazer toda a diferença para um noite de sono melhor. Começando por evitar o uso do celular antes de dormir. Mesmo que pareça inofensivo, esse aparelho pode prejudicar, e muito, o seu descanso. Isso acontece pois as luzes azuis emitidas pelo visor comprometem a liberação da Melatonina. Essa substância, conhecida como Hormônio do Sono, é responsável por regular não só esse período de descanso, mas também inúmeras funções biológicas do organismo.
Além disso, existem outras precauções fundamentais para um bom repouso. São elas: dar preferência para alimentos leves ao jantar, não ingerir bebidas que contenham álcool ou cafeína antes de dormir e evitar se deitar muito cedo. Estabelecendo um horário padrão para dormir e acordar, você controla melhor seus hábitos de sono, contribuindo para que seu ‘’relógio biológico’’ esteja sempre regulado.
Vale lembrar que, ainda que todas essas medidas possam contribuir para noites de sono melhores, é de extrema importância manter consultas regulares com profissionais especializados. Além de te ajudarem a lidar melhor com o caos do dia a dia – através de terapias – eles avaliarão também a necessidade do uso ou não de alguns medicamentos para a eficácia do tratamento.
Hora de colocar em prática!
Ter uma ou duas noites mal dormidas, de vez em quando, é normal. Mas quando torna-se algo recorrente, é hora de procurar ajuda. A insônia é um problema sério, que atinge milhões de brasileiros e compromete muito a qualidade de vida. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 40% dos brasileiros dormem mal. Mas o problema não fica restrito ao Brasil: as pesquisas apontam que o problema atinge também 45% da população mundial.
Ainda que os números possam ser desanimadores, várias ações simples contribuem para hábitos que reduzem as chances de desenvolver o distúrbio. Estabelecer horários para dormir/acordar e ficar atento(a) à alimentação durante a noite são bons exemplos.
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