Ela costuma chegar sem aviso prévio e tem capacidade de alterar, consideravelmente, a rotina das pessoas. De quem estamos falando? Da enxaqueca, um tipo de cefaleia que atinge 30 milhões de brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia.
E não é somente no Brasil que a enxaqueca costuma causar, literalmente, muita dor de cabeça. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 15% da população mundial sofre com a doença, que é a sexta enfermidade mais incapacitante do mundo.
Nos dias de hoje, ainda há muita confusão entre a enxaqueca e os outros tipos frequentes de cefaleia, a popular dor de cabeça.
A enxaqueca é um tipo mais intenso, pois causa dores capazes de impossibilitar que as pessoas, muitas vezes, exerçam suas atividades cotidianas. A sua incidência costuma ser unilateral e latejante, com intensidade de média a forte.
Outros sintomas também são comumente relatados pelas pessoas que convivem com a enxaqueca: sensibilidade à luz, tonturas e náuseas estão entre os principais exemplos nesse sentido.
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O que provoca a enxaqueca e o que fazer para melhorar?
Em linhas gerais, os médicos costumam atribuir uma relação entre a enxaqueca com os hábitos de vida do paciente. Pessoas sedentárias, fumantes, obesas ou que convivem com transtornos de humor (depressão, ansiedade, etc.) e alterações hormonais tendem a sofrer mais com o problema.
Conforme o Ministério da Saúde, atualmente já se sabe que a enxaqueca é uma doença de todo o cérebro, em que a tendência genética e o ambiente (gatilhos) interagem o tempo todo.
O primeiro passo para combater a enxaqueca é procurar um médico neurologista, que indicará o tratamento mais adequado, o que costuma incluir a adoção de um estilo de vida mais saudável e, quando necessário, a prescrição de medicamentos específicos. A automedicação (sempre é bom reforçar) é totalmente desaconselhada.
É importante observar que o caráter multidisciplinar da doença demanda, inúmeras vezes, que o tratamento inclua outros especialistas da área da saúde, tais como psicólogos, nutricionistas, preparadores físicos, entre outros.
Qualidade de vida e saúde mental
As crises de enxaqueca são extremamente debilitantes e estressantes, o que compromete, não apenas a saúde física do indivíduo, mas a saúde mental e a qualidade de vida como um todo.
A correria do dia a dia, que envolve uma série de atividades e preocupações, acaba contribuindo para o acúmulo de estresse que, somado a hábitos pouco saudáveis, pode vir a agravar a enxaqueca, tal qual um círculo vicioso.
Pesquisadores americanos já demonstraram que pacientes com enxaqueca chegam a ter até cinco vezes mais probabilidade de desenvolver depressão do que as pessoas que não sofrem com esse tipo de complicação. Este dado alarmante ajuda a reforçar a importância de se tratar tanto da questão física, como da mental.
Você sabia que algumas abordagens terapêuticas podem contribuir no sentido de lidar com o estresse e transformar alguns pensamentos disfuncionais? Muitas vezes, esses fatores acabam influenciando no desenvolvimento da ansiedade e depressão. Em algumas situações específicas, a utilização de medicamentos antidepressivos e técnicas de relaxamento são eficazes no tratamento indicado pelo médico.
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5 dicas para evitar a enxaqueca
Embora ainda não tenha uma cura cientificamente comprovada, a enxaqueca pode ser controlada por meio de tratamento. Entre as recomendações mais frequentes para lidar com o problema, estão:
- Dormir o suficiente;
- Beber água frequentemente;
- Praticar exercícios regularmente;
- Reduzir ou controlar o estresse;
- Fazer pausas durante o trabalho.
Importante: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
A melhor maneira de identificar um quadro de enxaqueca, assim como casos de depressão e ansiedade, é por meio da consulta com um especialista. Por isso, não deixe de procurar tratamento para cuidar da saúde física e mental e, assim, passar a ter mais qualidade de vida.
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