Consultar um dermatologista é importante não apenas por questões estéticas, mas também para identificar e tratar doenças da pele.
A pele é o maior órgão do corpo humano e tem como primeira função, entre outras também importantes, revestir o organismo e servir de barreira de proteção contra agressões de diferentes naturezas. Logo, é essencial cuidar desse tecido e manter sua integridade, o que envolve consultar um dermatologista sempre que necessário.
O dermatologista, não custa lembrar, é o médico especialista em diagnosticar, prevenir e tratar condições que afetem a pele, as unhas, as mucosas e o cabelo. De todo modo, você não precisa esperar por um problema grave para procurar atendimento desse profissional.
Ou seja, sempre que houver alterações suspeitas (na forma de manchas ou pintas, por exemplo), pode ser indicado passar pela avaliação adequada. Além disso, o dermatologista pode ajudá-lo com orientações sobre como prevenir problemas na pele e como cuidar dela no dia a dia.
Quais são os problemas de pele mais comuns?
Ao servir como revestimento do organismo, a pele acaba ficando exposta aos riscos presentes no ambiente que nos cerca. Dessa forma, ela pode ser atingida por problemas causados por bactérias, fungos, produtos químicos, impactos físicos ou mesmo devido à exposição inadequada à luz do Sol, entre outros agentes nocivos. Ou seja, a lista de possíveis problemas dermatológicos pode ser bem grande. Entre os principais deles estão:
- Acnes;
- Alergias;
- Brotoejas;
- Câncer de pele;
- Dermatites;
- Erisipela;
- Escabiose;
- Estrias e celulites;
- Furúnculos;
- Hanseníase;
- Herpes-zóster;
- Hidradenite;
- Infecções sexualmente transmissíveis;
- Melasmas;
- Micoses;
- Psoríase;
- Rosácea;
- Vitiligo;
- Verrugas.
Essa lista, ainda que relativamente extensa, engloba apenas parte dos problemas que podem ser abordados pelo trabalho do médico dermatologista. Seja como for, com a devida avaliação, ele pode considerar essas e outras possibilidades diagnósticas, seguir com as avaliações necessárias e orientar sobre a melhor forma de tratamento conforme cada caso.
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Quando consultar um dermatologista?
Além de consultas de rotina, a procura por um dermatologista pode acontecer sempre que o paciente notar qualquer desconforto, inclusive de natureza estética, que esteja afetando a pele.
No entanto, a necessidade de uma consulta com esse especialista precisa ser reforçada sempre que forem percebidas alterações em manchas ou pintas na pele. Esse costuma ser um indicativo de um câncer de pele, exigindo uma investigação mais cuidadosa.
Por isso, ainda que isso não substitua a avaliação profissional, é importante averiguar constantemente a condição da própria pele, em busca de alterações suspeitas. Nesse contexto, a chamada regra ABCDE costuma ser bastante útil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, as alterações na pele devem ser analisadas a partir dos seguintes aspectos:
- Assimetria, destacando aquelas pintas com formato irregular;
- Bordas, em especial quando houver diferenças de contorno;
- Cor, principalmente quando a mancha tem mais de um tom;
- Dimensão, sobretudo quando a pinta tem mais de seis milímetros;
- Evolução, em que há suspeita de que a lesão sofre alterações com o passar do tempo.
Feridas que não cicatrizam em prazo acima de quatros semanas ou manchas que descamam, coçam, ardem ou sangram também devem chamar a atenção. O câncer de pele é o tipo de tumor mais comum no Brasil, respondendo por mais de 30% de todos os casos da doença no país.
Se diagnosticado em estágios iniciais, o tratamento costuma ser bastante eficiente, sobretudo em casos de tumores não melanomas. Mais raros, os tumores melanomas costumam ser mais agressivos. Assim sendo, fica mais uma vez a recomendação de consultar um dermatologista diante de sinais como esses mencionados.
Como cuidar da pele no dia a dia?
Acima de tudo, o cuidado com a pele no cotidiano envolve três aspectos básicos: a higiene, a hidratação e o controle da exposição do Sol.
No dia a dia, o acúmulo de resíduos sob a pele pode obstruir poros e levar ao desenvolvimento de processos inflamatórios, além de aumentar a oleosidade e piorar o aspecto estético da superfície.
Por isso, a recomendação é tomar banho diariamente e lavar o rosto duas vezes ao dia, sem abusar da temperatura da água ou exagerar no uso de produtos cosméticos, já que isso pode remover a proteção natural que a pele desenvolve.
Para garantir a hidratação adequada, o ideal é usar produtos compatíveis com o tipo de pele e evitar banhos muito longos, sobretudo com a água quente e o uso excessivo de sabonetes e buchas. No mais, garantir a ingestão apropriada de água também contribui com o viço da superfície.
Por fim, a proteção contra a luz solar deve combinar o uso de protetores solares e a redução das atividades ao ar livre nas horas mais quentes do dia. Roupas, chapéus e óculos escuros também podem ajudar a reduzir a exposição indevida da pele aos raios de Sol.
Os protetores solares devem ter o fator de proteção solar (FPS) de pelo menos 15, independente se o produto for um creme, gel, loção ou spray. Além disso, eles devem ser reaplicados constantemente, conforme orientação do fabricante do produto.
Em suma, essas são orientações gerais sobre a melhor forma de cuidar da pele. Na hora de consultar um dermatologista, ele pode também pode fornecer recomendações personalizadas sobre as melhores rotinas de cuidado, inclusive de acordo com o tipo de pele e as condições dermatológicas de cada um.
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