De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele é o mais comum no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados. A doença é mais frequente em pessoas com mais de 40 anos, sendo que aquelas de pele clara, que são mais sensíveis à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias, são as principais vítimas.
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Como reconhecer o câncer de pele
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Academia Americana de Dermatologia, o câncer da pele pode ser curado através de cirurgia, com a remoção total do tumor. Quando diagnosticado precocemente, pode ter índice de cura acima de 90%. Só para ter ideia, quando o tratamento começa com a doença em estágio mais avançado, esse número cai para 20%. Daí a importância de reconhecer o problema e contar com ajuda médica o quanto antes.
De acordo com os especialistas, o câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Quando você conhece bem o seu corpo e já sabe onde existem marcas dessa natureza, pode ser mais fácil identificar quando algo foge do normal. Se perceber isso, é fundamental conversar com um dermatologista. Esse médico fará um exame clínico e, se for o caso, uma biópsia para diagnosticar o câncer da pele.
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A cara do câncer de pele
Como saber que algo está errado e que as lesões da sua pele podem ser sinal de alerta para o câncer? A SBD diz que é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas:
- Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
- Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
- Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
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Prevenção é sempre o melhor caminho
A relação entre o sol e o câncer de pele é antiga. É consenso entre os especialistas que, em excesso, a radiação ultravioleta emitida pelo sol pode penetrar a pele, danificar o DNA das células e, dessa forma, favorecer o surgimento do câncer. Além de efeitos ruins como envelhecimento precoce e aparecimento de manchas.
Vermelhidão, queimaduras e sensação de ardência são sinais de alerta de que algo não está indo bem com a sua pele. Então, para evitar complicações e, assim, se proteger do câncer de pele, vale seguir as recomendações:
- Não se expor ao sol entre 10h e 16h, que é quando os raios ultravioletas estão mais intensos;
- Quando for se expor ao sol, usar alguma proteção física, como chapéu e roupas leves;
- Usar adequadamente o filtro solar, todos os dias, inclusive quando o tempo estiver nublado;
- Reaplicar o filtro solar de tempos em tempos quando estiver em praias ou piscinas;
- Optar por um filtro solar com, no mínimo, 30 FPS (fator de proteção solar);
- O produto deve ter FPS de pelo menos 50 no caso de pessoas com pele extremamente clara, com histórico de câncer de pele ou em tratamento estético.
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